Parte de nossa busca para destilar novos, inovadores e emocionantes gins para século 21 consiste em desenvolvemos e melhoramos os métodos tradicionais de destilação, de forma a criar uma variedade ainda mais suave de gins, cada um repleto de diferentes e emocionantes sabores.
Técnicas de Destilação
Basicamente, a destilação é o processo de conversão de um líquido em vapor por aquecimento, e sua condensação de volta à forma líquida. A destilação do álcool em si é complexa, e ainda mais complexa é a destilação do gin. O processo de destilação do gin é uma mistura de ciência e arte, que demanda experiência e considerável habilidade – além, é claro, muito amor por essa arte.
Não existem dois destiladores iguais. Nossa variedade incomparável de gins premium Ivaí Gin™ atesta o fato de que estamos no ápice de nosso ofício.
Como parte do nosso compromisso em inovar e fazer o melhor gin aprimoramos o processo de destilação tradicional com a adoção de técnicas tradicionais para, em seguida, inová-las no intuito de tornar nossos gins ainda mais saborosos e interessantes do que o gin padrão. Nosso processo de destilação único nos permite controlar com precisão a qualidade e o sabor de nossos gins.
Os botânicos mais fortes que utilizamos, incluindo bagas de zimbro, raiz de alcaçuz, pinhão e casca de imburana, são devidamente preparados antes de serem transferidos para o alambique. Este processo confere profundidade e sensação aos sabores mais ricos e densos.
Outros botânicos, como casca fresca de laranja champanhe, o cominho e a angélica passam por um processo de infusão que eleva o destilado com seus aromas brilhantes e ricas notas cítricas.
Assim – e exclusivamente para o Ivaí Gin™ –, os botânicos mais delicados incluem os florais e o nó-de-cachorro, que são macerados separadamente num lote especialmente preparado do nosso destilado natural de grãos, que é então coado e cuidadosamente adicionado à mistura no alambique. Batizamos esse processo de “Chimarrão Ivaí” em homenagem à infusão de mate popular no sul do Brasil. Embora adicione uma considerável carga de trabalho ao processo de destilação, esse Chimarrão Ivaí vale o esforço, pois resulta em um gin mais suave, agrega à nossa bebida notas altas etéreas de lima perfumada e essência floral.
Tal como ocorre com na destilação tradicional, cada destilação de gin pode ser dividida em três etapas: cabeça, coração e cauda.
A cabeça é a primeira parte da destilação, e envolve produtos químicos perigosos e voláteis, como metanol, acetaldeído e acetona. Tais substâncias são inadequadas para a produção de gin, mas podem ser utilizadas em produtos de limpeza.
Seguindo nossa estratégia de sustentabilidade, parte de nossa cabeça resultante de destilação é reciclada em produtos de limpeza que utilizados na limpeza da destilaria, e garantem que o equipamento seja mantido totalmente limpo e esterilizado. A parte restante da cabeça é reciclada em fertilizantes, que são então utilizados em nosso sítio.
A cabeça é seguida pelo coração, que é a parte da destilação de mais alta qualidade. A mais recente tecnologia incorporada à Lady Glória garante que apenas o melhor do coração seja extraído e engarrafado. Utilizamos apenas uma parte mais fina do coração em nosso gin, o que garante que o Ivaí Gin™ seja saboroso e suave como a manteiga.
Desconhecemos qualquer outra destilaria que utilize um coração tão fino em sua destilação, o que indica que o Ivaí Gin™ é realmente insuperável em no quesito qualidade.
A parte final de cada destilação é conhecida como cauda ou escoamento final. A cauda é tipicamente pobre em álcool e contém sulfatos e ácidos graxos desagradáveis, como furfural, butanol, propanol e amila, que são pesados e oleosos ao paladar. Desta forma, não é adequada para o gin premium. Ao contrário de outros destiladores, nunca reutilizamos a cauda de nossa destilação. Assim como ocorre à cabeça, separamos a cauda para então a reciclarmos para uso diverso do gin em nosso sítio.
Ainda que possa parecer mais fácil separar o coração da cabeça e da cauda, podemos garantir que não é. Muitos destiladores destilam de forma dupla ou tripla. Isso ocorre porque são incapazes de identificar com exatidão o ponto de descarte da cabeça, o ponto de coleta do coração e, em seguida, o ponto exato para impedir que a cauda seja produzida. A máxima é verdadeira: se você tiver que destilar algo mais de uma vez, significa que errou na primeira. Nunca destilamos mais de uma vez. Essa é uma questão de julgamento, experiência, gosto e habilidade. E para isso tudo, não há substitutos. Estamos certos que nosso Mestre Destilador é um verdadeiro alquimista no que se trata de julgamento, timing e sabor.